Rádio Roraima

VIGILÂNCIA EM SAÚDE | Profissionais de saúde participam de capacitação sobre manejo e diagnóstico da influenza

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Divulgação/Fonte

A Sesau (Secretaria de Saúde) deu início nesta terça-feira, 15, a uma capacitação sobre Manejo Clínico de Influenza e Diagnóstico Laboratorial de Vírus Respiratórios. A atividade tem como objetivo melhorar a capacidade das equipes de saúde no diagnóstico precoce de doenças respiratórias.

 

Organizada pelo Núcleo Estadual de Controle da Pólio e Influenza, órgão vinculado à CGVS (Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde), o treinamento foi iniciado em etapas, contemplando primeiramente os profissionais que atuam em unidades de saúde de Boa Vista.

 

“Essa iniciativa de capacitar esses profissionais sobre a influenza visa atualizar urgentemente médicos e enfermeiros da atenção primária e atenção especializada para reforçar o manejo e o tratamento adequado da influência, além de repassar orientações acerca das medidas de prevenção e controle das doenças”, afirmou a gerente do Núcleo, Larissa Costa.

 

Um dos motivos que fizeram com que a equipe da CGVS optasse por iniciar a atividade com os profissionais de Boa Vista foi em razão da emergência em saúde instituída na capital.

 

“A atividade visa melhorar vários aspectos, principalmente o manejo clínico dos casos suspeitos ou confirmados de influenza, além de capacitar todas as equipes de saúde na detecção e diagnóstico precoce, e principalmente na instituição do tratamento precoce para evitar complicações”, reforçou a médica infectologista e palestrante da ação, Nayara Melo.

 

Responsável pela Vigilância da Influenza no município de Boa Vista, Edimilla Carneiro é uma das participantes da capacitação. Ela afirmou que, além da integração, a atividade vai ajudar na preparação dos médicos para uma identificação mais clara dos vírus que afetam o sistema respiratório dos pacientes.

 

“Nós estamos enfrentando esse período de síndrome gripal no estado, então é muito importante capacitar os médicos, não só da atenção especializada, mas também da atenção básica”, frisou.

 

Ela relembra ainda que é na atenção básica que os médicos recebem mais casos de sintomas gripais. Por esse motivo, toda a estrutura das unidades precisa estar preparada para os eventuais aumentos de demandas.

 

“Eles que recebem o paciente e estão em contato com esses pacientes, então é necessário que sejam sensibilizados para identificar esses casos de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave, que são bastante comuns”, finalizou.  

 

A atividade terá continuidade na quarta-feira, 16, com a promoção de discussões para os trabalhadores de municípios do interior.