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Treinamento aborda a importância do teste rápido para controle da Leishmaniose em caninos

O Governo de Roraima, por meio Sesau (Secretaria de Saúde), promoveu nesta quarta-feira, 27, no auditório da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, no bairro São Francisco, um treinamento voltado para uso de Teste Rápido DPP para a Leishmaniose Visceral Canina.

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Foto: Ascom/Sesau
Teste rápido para controle da Leishmaniose em caninos

O Governo de Roraima, por meio Sesau (Secretaria de Saúde), promoveu nesta quarta-feira, 27, no auditório da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, no bairro São Francisco, um treinamento voltado para uso de Teste Rápido DPP para a Leishmaniose Visceral Canina.

Ao todo, a atividade contou com a presença de aproximadamente 60 profissionais da área de controle de zoonoses e vigilância epidemiológica dos 15 municípios e Distritos Sanitários Indígenas do Estado.

“A Leishmaniose Visceral em caninos afeta os cães e a gente já encontrou alguns municípios com foco da doença. Como esse problema também afeta outros animais, incluindo os humanos, a gente precisa que seja feito esse trabalho [de identificação nos municípios]”, explicou a gerente do Núcleo de Controle de Zoonoses, Ingrid Albuquerque.

Causada pelo protozoário Leishmania chagasi, a Leishmaniose é transmitida por meio da picada do Mosquito Palha (Lutzomyia longipalpis), afetando tanto pessoas, quanto animais, principalmente os cães.

Além da perda de apetite, emagrecimento, queda de pelos e aparecimento de feridas na cara, focinho e orelha, a LVC pode acarretar nos cães o crescimento exagerado das unhas e a perda dos movimentos das patas traseiras.

De acordo com o médico veterinário do NCZ, Marcos Borges, devido a doença ser hoje um agravo de importância médica e veterinária no Estado, é necessário que os municípios sejam treinados para identificar os locais onde há reservatórios da leishmaniose canina, facilitando a execução de ações de entomologia e de vigilância epidemiológicas direcionadas.

“Esse agravo tem que ter ações direcionadas, pois é necessário fazer a busca epidemiológica do mosquito e tomar as precauções para os casos onde o animal está contaminado. Com esses municípios treinados, a gente também consegue facilitar o acesso deles aos exames a triagem desses animais”, completou

Médico veterinário do Centro de Zoonoses de Boa Vista, Ailton Fernandes Teodoro destacou a importância da capacitação para o alinhamento de ações para combater a doença nos municípios.

“Uma capacitação é sempre bem-vinda e sobre a leishmaniose, é importante em razão dessa doença não afetar apenas os animais, devendo ser constantemente controlada e monitorada”, salientou.