O Governo de Roraima trabalha para proporcionar um maior cuidado aos pacientes do Estado. Por isso, inovar nos serviços e protocolos é uma das maneiras de promover uma saúde melhor e de qualidade.
No ano de 2023, a CGAF (Coordenadoria Geral de Assistência Farmacêutica) da Sesau (Secretaria de Saúde) distribuiu cerca de 81.445 itens para as unidades hospitalares do Estado e municípios, entre eles medicamentos, EPIs (Equipamento de Proteção Individual), material médico hospitalar e de nutrição.
Para preservar informações de seus medicamentos e prevenir possíveis desperdícios, a CGAF implantou o sistema de unitarização de medicamentos armazenados na CAF (Central de Abastecimento Farmacêutico) do Estado.
O serviço começou a ser implementado em fevereiro, com a realização de capacitações de farmacêuticos e técnicos responsáveis pelo processo, que acontece na Central de Abastecimento. Hoje, todas as unidades de saúde da capital e municípios do interior já recebem os medicamentos dessa nova forma.
“É um projeto inovador, que era mais voltado para a iniciativa privada, e Roraima é um dos estados pioneiros nessa unitarização, tanto de comprimidos cápsulas e ampolas, que são os injetáveis”, ressaltou o coordenador da CGAF, Charles Gonçalves, que destacou que Roraima é um dos poucos estados que possui esse tipo de serviço sendo ofertado pelo SUS.
COMO FUNCIONA?
A unitarização de medicamentos, como comprimidos e cápsulas, visa preservar as informações que constam na embalagem do medicamento, fundamentais para que possa ser administrado com segurança.
Algumas das informações importantes que estão presentes na embalagem e que não podem ser perdidas, são: o nome, validade, concentração, lote, além de alertas relacionados aos medicamentos, como risco de quedas, não administrar em grávidas.
“O serviço de unitarização vem para contribuir com a economicidade do poder público. A partir do momento que unitarizo uma cartela de medicamento eu economizo, e ele sai da farmácia com a garantia de que o paciente vai tomar aquele medicamento”, explicou Gonçalves.
Antes do novo método, a partir do momento que a cartela do medicamento era enviada para as unidades hospitalares, a Central não tinha a certeza se ele seria armazenado da maneira correta.
“Não tínhamos conhecimento se o controle de temperatura estava sendo mantido. Agora, o medicamento só sai da farmácia com a garantia de que ele vai ser administrado para aquele determinado paciente que está na prescrição médica”, salientou.