Iniciou nesta segunda-feira, dia 2, o segundo curso de aperfeiçoamento em inteligência policial, intitulado “Fontes Abertas e Fechadas”. O curso, que se estende até o dia 13 de setembro, tem como objetivo capacitar os policiais civis que atuam nas delegacias, ensinando técnicas de pesquisa investigativa utilizando tanto fontes abertas, como redes sociais, quanto fontes fechadas, que incluem sistemas específicos que requerem senha para acesso.
Este curso é o segundo de uma série de três, programados para os meses de agosto e setembro de 2024, todos voltados à inteligência policial. A iniciativa é uma parceria entre a Polícia Civil de Roraima (PCRR), por meio do Núcleo de Inteligência e do Núcleo de Pesquisa e Ensino, e a Escola de Governo da Segad (Secretaria de Gestão Estratégica e Administração), em colaboração com o Instituto de Educação de Roraima.
A capacitação busca proporcionar um entendimento aprofundado das diferentes categorias de fontes de pesquisa. Durante esta semana, o curso será ministrado pelos policiais civis Leopoldo Rocha e James Vasconcelos, ambos atuam na área de inteligência.
De acordo com o chefe do setor de Análise do Núcleo de Inteligência e instrutor do curso, Leopoldo Rocha, essa capacitação representa um avanço significativo para a atuação dos policiais, proporcionando ferramentas e conhecimentos essenciais para o combate à criminalidade por meio da inteligência policial.
“As fontes abertas são todas aquelas disponíveis publicamente, como jornais e redes sociais, que não possuem restrições de acesso. Já as fontes fechadas exigem uma senha ou algum tipo de bloqueio, mas nem sempre necessitam de autorização judicial para acesso”, explicou.
Durante o curso, os participantes aprenderão a distinguir entre fontes abertas e fechadas, compreender a legalidade das pesquisas e a importância de valorizar as informações obtidas por meio de fontes abertas, que muitas vezes são subestimadas.
“Diversos casos já foram resolvidos apenas com o acesso a informações de fontes abertas”, destacou o instrutor Leopoldo.
Ainda de acordo com o instrutor, os alunos serão incentivados a refletir sobre preconceitos existentes no âmbito policial, especialmente em relação às fontes abertas, que são frequentemente vistas como menos relevantes.
“É fundamental reconhecer que informações disponíveis publicamente podem ser cruciais para as investigações”, concluiu Rocha.