Rádio Roraima

Polícia Civil recebe doação de EPIs do Comitê Internacional da Cruz Vermelha

Compartilhe:

Divulgação/Fonte

A PCRR (Polícia Civil de Roraima) recebeu, nesta terça-feira, dia 11, por meio do IML (Instituto de Medicina Legal), uma doação de aproximadamente R$ 100 mil em EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), por meio de uma parceria com o CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha). A doação atenderá aos três institutos periciais de Roraima.

 

A doação ocorreu pela manhã, na sede do IML, e contou com a presença da diretora da unidade, Marcela Campelo, e da Delegada Geral Adjunta, Darlinda de Moura Viana. A comitiva da Cruz Vermelha foi representada pelo Coordenador do Escritório do CICV em Boa Vista, Thomas Ribeiro, e o Líder de Equipe Proteção de Vínculos Familiares, Felipe Wunder.

 

Foram entregues aventais impermeáveis descartáveis, aventais descartáveis, luvas de procedimento tamanho P; luvas de procedimento tamanho M; luvas de procedimento tamanho G e caixas para ossos.

 

Os EPIs vão atender aos três institutos periciais do Estado: IML, ICPDA (Instituto de Criminalística Perito Dimas Almeida) e IIOC (Instituto de Identificação Odílio Cruz).

 

De acordo com a delegada Darlinda Viana, que acompanhou a doação, desde 2018 a PCRR e o CICV têm realizado várias parcerias, por meio de doações e serviços que têm sido de grande importância para a Instituição.

 

Os EPIs, segundo Marcela Campelo, são de fundamental importância para a proteção dos servidores que atuam na perícia forense. Segundo ela, o CICV tem sido um grande parceiro do IML e dos demais Institutos periciais, desde 2018, atuando principalmente, no grupo de pessoas em vulnerabilidade que estão migrando para o Brasil.

 

“Tem sido uma troca de experiência muito grande, pois eles nos ajudam na gestão, na organização dos serviços, com capacitações e com doações. Recentemente, no período mais grave da Pandemia, quando a aquisição dos EPIs estava escassa no País, foi uma época difícil, em que o CICV nos ajudou bastante. Esta doação é expressiva, e vai dar suporte aos nossos serviços por aproximadamente um ano”, destacou.

 

O assessor forense do CICV no Brasil, Frederico Mamede, destacou que o trabalho em Roraima ganhou força em 2020, por conta da pandemia do Covid 19, quando foi possível fazer um aporte de doação de materiais aos profissionais da saúde, que ajudasse na gestão de pessoas falecidas.

 

“Fizemos um aporte tanto de EPI para profissionais da Saúde e da Polícia Científica para uma melhor gestão destes casos. Através de vários estudos, conseguimos verificar alguns pontos que poderíamos colaborar, como eventuais outras doações de equipamentos, melhoramento de estruturas, do serviço de medicina legal da Polícia Científica, mas também assessorando de forma técnica a criação de fluxos que envolvem não só os órgãos da Polícia Científica como todos os outros órgãos do Estado que, de alguma forma, estão envolvidos na gestão de pessoas falecidas”, observou.