Rádio Roraima

COLETA DE DNA

Polícia Civil participa de mobilização nacional para reforçar buscas de pessoas desaparecidas

A PCRR (Polícia Civil de Roraima) iniciará, na próxima segunda-feira, 26, a primeira etapa da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas. Esta mobilização, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, tem como objetivo orientar e convidar familiares de pessoas desaparecidas a doarem amostras biológicas para a realização de exames de DNA.

Compartilhe:

Foto: Luciene Souza

A PCRR (Polícia Civil de Roraima) iniciará, na próxima segunda-feira, 26, a primeira etapa da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas. Esta mobilização, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, tem como objetivo orientar e convidar familiares de pessoas desaparecidas a doarem amostras biológicas para a realização de exames de DNA.

A primeira etapa da campanha segue até o dia 30 de agosto no Instituto de Criminalística Perito Dimas Almeida, localizado na avenida Venezuela, 2083, bairro Liberdade.

Segundo a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, delegada Miriam Di Manso, que coordenará os trabalhos em Roraima, a mobilização visa reforçar as buscas por pessoas desaparecidas. A coleta das informações genéticas fornecidas pelos familiares poderá agilizar o processo de localização.

“É uma campanha voltada especificamente para a localização de pessoas desaparecidas. O objetivo é convocar os familiares a comparecerem ao Instituto de Criminalística para a coleta de material biológico, que será inserido no banco de dados e permitirá a localização da pessoa desaparecida”, explicou.

Ainda de acordo com Miriam Di Manso, o primeiro passo após o desaparecimento de um ente familiar é registrar o Boletim de Ocorrência, que pode ser feito em qualquer delegacia do interior ou distrito da capital. Em Boa Vista, o registro deve ser preferencialmente realizado no Núcleo de Investigação de Pessoas Desaparecidas.

“Nós acreditamos que quem já tem conhecimento do desaparecimento de um familiar já procurou a unidade policial para registrar o boletim de ocorrência. Caso isso ainda não tenha ocorrido, o registro pode ser feito a qualquer momento”, disse.

A perita criminal do Laboratório de Genética Forense, Andrea  informou que todas as amostras de DNA coletadas serão processadas e as informações genéticas comparadas com os Bancos Estaduais de Perfis Genéticos, além do Banco Nacional de DNA de pessoas vivas ou falecidas, com identidade desconhecida.

Durante a campanha, haverá um mutirão no Laboratório de Genética, localizado no Instituto de Criminalística, das 8h às 12h e das 14h às 18h, para receber familiares de pessoas desaparecidas.

Andrea Sant’Ana informou que o procedimento é rápido e indolor.

“A coleta é indolor. Receberemos os familiares, preferencialmente de primeiro grau, como pais, mães ou filhos, junto com o genitor vivo. Armazenaremos o material e, posteriormente, ele será enviado para um laboratório credenciado, onde será realizada a extração do perfil genético, que será inserido no banco de dados”, enfatizou.