Rádio Roraima

SENASP

Polícia Civil participa de curso de atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência

A PCRR (Polícia Civil de Roraima) sediou nesta terça-feira, 29, no auditório da Apics (Academia de Polícia Integrada Coronel Santiago), a 8ª edição do Curso Nacional de Atendimento às Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violência.

Compartilhe:

Foto: Ascom/PCRR

A PCRR (Polícia Civil de Roraima) participa da 8ª edição do Curso Nacional de Atendimento às Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violência, que começou nesta segunda-feira, 28, no auditório da Apics (Academia de Polícia Integrada Coronel Santiago) e se encerra nesta sexta-feira, 1⁰ de novembro.

O curso, promovido pela Senasp )Secretaria Nacional de Segurança Pública), ocorre em todo o país e visa capacitar policiais civis e militares, integrando as forças de segurança em práticas e conhecimentos essenciais para proteger crianças e adolescentes vítimas de violência.

Dentre os instrutores indicados pela Senasp, está a diretora do DPE (Departamento de Polícia Especializado), delegada Elivania Aguiar, e o delegado-adjunto da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), Matheus Rezende, entre outros especialistas do MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública).

O curso aborda temas fundamentais, como “”Aspectos do Desenvolvimento Infanto-juvenil” e “Crimes contra Crianças e Adolescentes Praticados na Internet”, com o objetivo de fortalecer habilidades dos participantes em identificar, articular e acionar a Rede de Proteção local.

Além disso, são discutidos os conceitos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente, a importância da atuação coordenada em rede, e a abordagem de depoimento e escuta especializada para vítimas jovens em situação de violência.

De acordo com o delegado Matheus Rezende, essa capacitação é essencial para quem lida com crianças e adolescentes, oferecendo orientações práticas sobre escuta e acolhimento no atendimento desses casos.

“O curso aborda desde a história do atendimento à infância e juventude até os dias atuais, destacando a importância da escuta especializada e os aspectos psicológicos do relato da vítima”, explicou.

Ao todo, 33 policiais civis e militares estão participando do curso, que conta com uma carga horária de 40 horas, visando aprimorar as práticas de proteção à infância e à adolescência no contexto de violência e vulnerabilidade.