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PECUÁRIA

Número de animais abatidos em Roraima cresce no ano de 2024

O número de animais abatidos em Roraima aumentou em 2024. Comparando com o ano de 2023, quando foram abatidos 85.562 animais, neste ano já foram guiados para o abate 84 mil animais entre janeiro e setembro. A expectativa é que o número do rebanho abatido no Estado em 2024 ultrapasse 100 mil cabeças, segundo técnicos da Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima).

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Foto: Ascom/ADERR

O número de animais abatidos em Roraima aumentou em 2024. Comparando com o ano de 2023, quando foram abatidos 85.562 animais, neste ano já foram guiados para o abate 84 mil animais entre janeiro e setembro. A expectativa é que o número do rebanho abatido no Estado em 2024 ultrapasse 100 mil cabeças, segundo técnicos da Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima).

Esse crescimento antes do fechamento geral do ano reflete o resultado do trabalho realizado pelo Governo de Roraima ao longo dos últimos anos. A política de atração de investidores para a agropecuária impulsionou o crescimento do setor, o que fortalece a economia, garante emprego e segurança alimentar para a população.

Esse número demonstra a força da pecuária roraimense, que vem crescendo a cada ano, gerando renda e mantendo a tradição de Roraima como um Estado vocacionado para a pecuária. Só neste mês de outubro, de acordo com os dados de animais guiados para o abate, já foi confirmado um novo recorde com 9.419 animais abatidos.

“O crescimento do rebanho é resultado da segurança para a produção em larga escala no Estado. Isso foi proporcionado por uma política de garantia jurídica, proteção e respeito ao meio ambiente, respaldada em licenças ambientais, e o avanço no controle da sanidade animal, além da mudança do status sanitário que conquistamos, o que garantiu a Roraima ser um Estado livre de febre aftosa sem vacinação, permitiu conquistas importantes para criar meios capazes de impulsionar o crescimento da pecuária em Roraima”, enfatizou o governador Antonio Denarium.

RANKING POR MUNICÍPIO

Em número de animais guiados para o abate no período de janeiro a setembro, o destaque vai para o município de Mucajaí, com 18.139 animais. Em segundo lugar vem Iracema, com 10.876. Em terceiro Caracaraí, com 8.644, seguido por Rorainópolis, com 8.587, depois Cantá, com 7.995, Bonfim, com 7.948, Caroebe, com 7.781, Alto Alegre, com 6.786, São João da Baliza, com 3.449, São Luís do Anauá, com 2.858, Amajari, com 1.261, e Boa Vista, com 445. Os demais municípios ficaram de fora do ranking de animais abatidos.

Conforme destacou o presidente da Aderr, Marcelo Parisi, muitos municípios que ficaram em posições mais baixas no ranking de abate são campeões na produção de bezerros. Eles fornecem grandes quantidades de bovinos para os campeões de abate no interior, como Mucajaí, que trabalha principalmente com engorda, concentrando o maior rebanho do Estado.

“Com o investimento e apoio ao setor agropecuário, o Governo do Estado vem gerando centenas de empregos e renda para as famílias que trabalham na cadeia produtiva desse setor, produzindo carne bovina de qualidade e segura para o consumo”, afirmou Parisi.

Além disso, o médico veterinário e gerente da Gerência de Produtos de Origem Animal, Diego Costa, ressalta que o atendimento rápido e com competência técnica ao produtor rural, por meio dos profissionais que trabalham nas Unidades de Defesa Agropecuária e nos Escritórios de Atendimento ao Consumidor, instalados em todos os municípios do Estado, o que permite uma prestação de serviços de qualidade.

Tudo isso contribuiu para que mais pecuaristas se interessassem em produzir em Roraima, comprando mais animais e retendo as fêmeas para aumentar o rebanho, visando o crescimento do plantel e, consequentemente, ajudando no aumento do abate de animais em Roraima.