O Governo de Roraima em parceria com Ministério da Agricultura e Pecuária vai reforçar ações para combater e erradicar a Mosca da Carambola no Estado.
O pedido de apoio para reforçar o combate da praga quarentenária no Estado, que é a Mosca da Carambola, foi feito pela auditora fiscal federal agropecuária, Ludmila Maria Oliveira de Saboya, que é chefe do Serviço de Inspeção, Fiscalização e Pecuária, do Ministério da Agricultura e Pecuária.
O governador Antonio Denarium, disse que o Governo está atento ao cenário local e afirma que é por meio das barreiras fitossanitárias, que a Agência de Defesa Agropecuária tem atuado na fiscalização e sensibilização das pessoas sobre o transporte de frutas para evitar a disseminação.
“Recebi o pedido de apoio para reforçar o subprograma do MAPA, com reforço na segurança das barreiras sanitárias. Assim, daremos condições para intensificar a fiscalização e sensibilização dos condutores e passageiros que transitam nas nossas estradas, para que dessa maneira Roraima volte novamente a exportar nossas frutas”, disse.
A chefe do serviço de inspeção e fiscalização, Ludmilla Maria, fez uma apresentação para demonstrar o trabalho desenvolvido pelo MAPA, com a fiscalização, monitoramento e captura da mosca, que utiliza frutos como hospedeiro.
“Na audiência que o governador nos concedeu, tratamos do tema da defesa agropecuária de uma praga quarentenária presente no estado, que é a moça da carambola. Fomos muito bem atendidos e recebidos pelo governador, que já oferece apoio ao programa por meio da Agência de Defesa. E ele demonstrou o maior interesse em aumentar esse apoio”, declarou.
HOSPEDEIROS
Frutas como caju, manga, taperebá, biribá, ajuru, acerola, murici, araçá-boi, pitanga, goiaba, goiaba-araçá, ameixa-roxa, jambo-vermelho, carambola, sapotilha (sapoti), abiu, cutiti, tangerina, laranja-da-terra, tomate, pimenta-de-cheiro, fruta-pão e bacupari, são exemplos de hospedeiros que ao serem transportadas podem carregar a larva do inseto para lugares livres da praga.
Ainda conforme Ludmila, o produto não pode ser comercializado in natura para outras unidades da federação, mas sim no comércio local.
“Por enquanto, os frutos são comercializados apenas internamente entre os municípios. E a erradicação da praga vai possibilitar a exportação para fora do Estado”, destacou.