ESCOLA SEGURA | Polícia Civil e Seed realizam campanha educativa em escolas estaduais de Roraima

Equipes compostas por agentes de polícia, agentes carcerários, escrivães e delegados da PCRR (Polícia Civil de Roraima) iniciaram, na manhã desta terça-feira, 18, uma série de palestras que compõem o Programa Escola Segura, lançado pelo Governo de Roraima.

A campanha educativa é uma iniciativa realizada por parceria entre a Seed (Secretaria de Educação e Desporto) e a Polícia Civil. A ação vai levar aos alunos da rede estadual de ensino, orientações sobre segurança, riscos e penalizações para quem faz ameaças e pratica condutas criminosas dentro das escolas.

Estão participando desse momento, 10 equipes com quatro policiais cada, além de psicólogos da Dipse (Divisão de Desenvolvimento Psicossocial) da Seed. As palestras ocorrerão nos períodos matutino, vespertino e noturno, em mais 60 escolas estaduais até o dia 26 de maio. Todos os policiais receberam treinamento e fizeram reunião de alinhamento para iniciar os trabalhos nas escolas.

Conforme explicou o delegado e diretor do Denarc (Departamento de Narcóticos), Herbert de Amorim, os policiais vão levar o conhecimento real de como uma investigação referente a um caso de ameaças e demais crimes em ambiente escolar pode encontrar os culpados e responsabilizá-los.

De acordo com o delegado, os jovens serão alertados que mesmo os crimes cometidos em ambiente virtual têm sido solucionados e os infratores encontrados e punidos no rigor da lei.

 “A PCRR tem averiguado todas as denúncias recebidas, solucionando todos os casos em poucas horas. É preciso ficar claro que a internet não é uma terra sem controle e de ninguém, e a polícia tem ferramentas poderosas para investigar em qualquer lugar, inclusive no espaço virtual. Ou seja, tudo é descoberto e há consequências aos menores que praticam estes atos e aos responsáveis deles”, afirmou.

Temas como diferenciação de crimes como calúnia, injúria, difamação, ameaça, e até a prática de bullying em ambiente escolar serão abordados.

“Todo esse trabalho foi pensando para que a população, não só as crianças jovens que estão dentro das escolas, mas os pais e responsáveis que estão em casa, saibam que não há o que temer. O Estado tem acompanhado e buscado meios de garantir a segurança de todos, fazendo isso com trabalhos preventivos de conscientização, mas também com ações de combate como apreendendo, sim, agressores e os pais responsáveis”, disse.

Ainda de acordo com o delegado, para um resultado eficaz, a participação da sociedade é primordial. “Além do mecanismo de investigação, nós temos inúmeros meios de denúncia onde a vítima, ou aquela pessoa que presenciou o fato, será preservada. É importante que as pessoas busquem a Polícia ao se depararem com estes crimes e nos ajudem a preservar um ambiente seguro nas escolas”, afirmou.

APOIO PSICOLÓGICO

Nesta terça-feira, 18, a ação aconteceu nas escolas São Vicente de Paula, Olavo Brasil, Oswaldo Cruz, Penha Brasil, Monteiro Lobato, Treze de Setembro, Gonçalves Dias, Diva Lima, Coema Souto Maior e Colégio Estadual Militarizado Vitória Mota Cruz

A psicóloga da Dipse, Francimeire Melo, explicou que a secretaria abordou estratégias preventivas e, no dia 11 de abril, emitiu um protocolo de orientação sobre os procedimentos a serrem tomados pelas escolas diante das situações.

“A equipe da Polícia Civil e os técnicos da Seed estão levando informações e advertências voltada para conscientização dos alunos sobre ameaças e práticas criminosas. E essas falas estão sendo bem enfatizadas relacionadas a essa problemática, também quanto as responsabilidades e o papel que a polícia tem tomado”, disse.

A Seed elaborou um cronograma de visitas nas 58 escolas da capital do dia 18 ao dia 26 de abril: