A Sesau (Secretaria de Saúde), por meio da CGVS (Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde), deu início nesta segunda-feira, dia 25, ao curso destinado às equipes municipais para a realização de ações de controle e vigilância de doenças exantemáticas, como sarampo, rubéola e varicela.
Voltado para os profissionais que atuam na Atenção Básica, Vigilância Epidemiológica e Equipes de Vacinação dos municípios, a ação segue até esta quarta-feira, dia 27, no auditório da CGVS, no bairro São Francisco.
De acordo com a gerente do NCDE (Núcleo de Controle de Doenças Exantemáticas), Karen Sousa, o objetivo do curso é fortalecer a vigilância em todos os municípios do Estado, preparar as equipes para a identificação precoce de casos suspeitos e adoção de medidas de controle adequadas.
“Estamos fazendo esse treinamento para melhorar as notificações dessas doenças e ver como eles estão trabalhando a investigação [dos casos suspeitos]”, disse.
Outro efeito pretendido pelo treinamento é a busca por melhorar os indicadores de qualidade da vigilância dos agravos das doenças exantemáticas, por meio do correto preenchimento dos formulários para o registro de controle pelos municípios.
Segundo o NCDE, 169 casos de varicela e 10 casos de caxumba foram confirmados este ano no Estado, além de 11 casos suspeitos de sarampo e 02 de rubéola.
“Este ano, os registros de sarampo e rubéola que temos no sistema são de casos suspeitos que foram descartados. São números baixos justamente por que são doenças em fase de erradicação. Nesse curso deixaremos os profissionais preparados para quando houver um caso que possa ser investigado em tempo oportuno, que ele seja descartado ou confirmado e logo evitar que novos surtos aconteçam”, ressaltou.
Por atuar em uma cidade fronteira, a coordenadora da Vigilância em Saúde de Pacaraima, Jacqueline Sobral, enfatizou a importância de preparar as equipes de saúde dos municípios para eventuais riscos de surto de doenças.
“Essas oficinas vêm de forma positiva para fortalecer a vigilância em relação a esses agravos. Nos preparar para os alertas vai nos fortalecer e facilitar a investigação das doenças”, pontuou.