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Comitê discute estratégias para a redução da mortalidade materna em Roraima

A ampliação de estratégias para a redução de óbitos maternos foi o principal tema de debate na 1ª Reunião Ampliada do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal de Roraima, promovida pela Sesau (Secretaria de Saúde) na manhã desta terça-feira, dia 28

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Foto: Ascom/Sesau

A ampliação de estratégias para a redução de óbitos maternos foi o principal tema de debate na 1ª Reunião Ampliada do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal de Roraima, promovida pela Sesau (Secretaria de Saúde) na manhã desta terça-feira, dia 28.

Realizado no auditório da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, o encontro celebrou o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, data instituída com o propósito de reforçar a importância da redução da mortalidade materna junto às entidades públicas.

A iniciativa destaca a importância da atenção às mulheres em idade fértil, por meio de serviços de saúde qualificados, voltados ao planejamento reprodutivo, ao pré-natal, ao parto e ao puerpério, viabilizando melhores condições de saúde materna e infantil em todo o país.

“Nós estamos atentos à saúde da mulher, especificamente no período gravídico, puerpério e pós-parto, promovendo esse processo de alinhamento e discussão, para observar o que precisa ser qualificado”, destacou a gerente do Núcleo de Ações Programáticas de Saúde da Mulher da Sesau e presidente do Comitê Estadual, Lilian Vieira.

Além da abordagem de conteúdos e discussões sobre os direitos da mulher durante a gravidez e puerpério, a reunião também tratou da qualificação dos cuidados em saúde e do papel dos Comitês de Prevenção da Morte Materna, visando buscar soluções que aprimorem a assistência à maternidade em Roraima.

Em 2023, segundo os dados do Departamento de Vigilância Epidemiológica, o Estado investigou e registrou 21 casos de óbitos maternos, apontando uma redução de 71% em comparação ao ano de 2022, quando foram contabilizadas 25 mortes.

É considerada mortalidade materna a morte de uma mulher durante a gravidez ou nos 42 dias seguintes ao parto, por qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou pelo tratamento, mas não de causas acidentais.

“Temos uma peculiaridade relacionada ao fluxo migratório, muitas mulheres que chegam para dar à luz e voltam para o seu país de origem. São muitos desafios que temos enfrentado nesse aspecto, mas estamos motivados a atuar para a qualificação do cuidado e a mudança dessa realidade”, frisou Lilian.

Além de gestores das principais unidades de referência da Rede Estadual de Saúde, a reunião contou ainda com a participação de representantes da Atenção Básica dos municípios de Amajari, Boa Vista, Bonfim, Cantá, Caracaraí, Mucajaí, Pacaraima e Rorainópolis, além de apoiadores dos Distritos Especiais Sanitários Indígenas Leste e Yanomami.

“O cuidado com a mulher gestante é sempre necessário. Este é um dia que deve ser lembrado e ressaltado. Por isso, esse momento de congregação de profissionais e gestores no âmbito da prevenção, por meio dos comitês de prevenção de mortalidade, para que o dia 28 de maio seja marcado em Roraima como um passo importante na estratégia para a redução da mortalidade”, destacou a presidente do Comitê.