Rádio Roraima

Agentes de segurança recebem treinamento sobre atendimento pré-hospitalar

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Divulgação/Fonte

O Governo de Roraima, por meio da Sesau (Secretaria de Saúde), deu início na manhã desta segunda-feira, 27, ao 3º Curso de APH (Atendimento Pré-Hospitalar) e Medicina de Combate.

O treinamento segue até sexta-feira, 1º de dezembro, no auditório da ETSUS-RR (Escola Técnica do SUS em Roraima), situado no bairro São Vicente, com o apoio da Polícia Militar de Roraima e Núcleo de Educação e Pesquisa do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

“A importância do curso é capacitar os servidores da segurança pública para que possam atuar em situação de crise e conflito armado exigindo o mínimo de conhecimento de atuação e possam realizar o autoatendimento ou em algum colega que possa estar ferido em alguma operação”, explicou a diretora da ETSUS-RR, Dângela Kotinscki.

Ao todo, 81 profissionais oriundos de órgãos de segurança e salvamento como Polícia Militar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, Departamento Estadual de Trânsito, Guarda Civil Municipal e Polícia Penal, Polícia Cívil e Força Aérea Força participam do treinamento.

Além de os instrutores do Estado, o evento conta com a participação de instrutores que atuam no SAMU de Goiás e Secretaria de Saúde, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Penal do Distrito Federal.

 

A IMPORTÂNCIA DO APH TÁTICO

 

De acordo com o enfermeiro e instrutor Pablo Randel, o APH Tático é uma técnica usada para socorrer vítimas em diversos tipos de situações, sendo vital em situações de extremo risco.

“O atendimento pré-hospitalar civil convencional é aquele que podemos precisar em casa, em um acidente de trânsito, parada cardíaca, criança engasgada. O foco também é falar sobre APH de combate em ambiente hostil, que envolve conflito armado, capacitando os operadores de segurança pública, visto que estão na linha de frente na proteção da população”, destacou.

Para o cabo da PMRR, Gustavo Vinícios Tupinambá, de 33 anos, o curso é essencial para instruir na tomada de decisões que resultem no resguardo da integridade física dos próprios profissionais da segurança pública.

“A nossa profissão corre riscos de ter lesões, inclusive perder a própria vida em abordagens e operações diversas. Portanto, ter sempre na guarnição um policial com esse curso para fazer os atendimentos básicos numa situação de combate, eu acredito que seja essencial para qualquer instituição”, pontuou.